11/11/2011

Em Voo


Dizem que voltamos sempre aos lugares onde fomos felizes.
Então, chega um tempo em que já não conseguimos conter mais o que nos quer extravasar do peito.
Balançamos, balançamos... e o salto acontece.

"Para mim um balanço
é mesmo balançar,
balançar até dar balanço
e sair..."

Mesmo sem rede.
E temos que abrir as mãos, como diz a canção da Mafalda Veiga.
Abrir as mãos, as asas... e voar.

Mesmo que antes tenhamos tido as mãos presas, as asas cortadas.

Mas chega a altura de soltar o grito:

"Agarras a minha mão
com a tua mão
e prendes-me a dizer
que me estás a salvar.
De quê?
De viver o perigo.
De quê?
De rasgar o peito.
Com o quê?
De morrer,
mas de que paixão?
De quê?
Se o que mata mais é não ver
o que a noite esconde
e não ter
nem sentir
o vento ardente
a soprar o coração..." !!!

Por mais frágeis que sejam as asas, elas são para VOAR!

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