(anterior)
A IPSS local tomou conhecimento das aparentes necessidades do José, através de um dos directores, que atentou na situação e levou o problema à reunião de direcção. A direcção deliberou avaliar a situação e estudar as possibilidades de resolução. Talvez conseguir-lhe um subsídio eventual para as obras do telhado e trazê-lo para o Centro de Dia onde tomaria as refeições e o banho.
Dois dos directores ficaram responsáveis pelo caso e, no dia seguinte, falaram com a Assistente Social da Instituição.
Seria preciso, primeiro, conhecer a fundo a situação e dar apoio perceptivo ao José, ou seja, ajudá-lo a perceber e a avaliar o seu problema, a dar-lhe significado e a estabelecer objectivos realistas e, só depois, dar-lhe o apoio instrumental: ajudá-lo a resolver o problema através da prestação concreta de bens e serviços. O problema é, primeiramente, do José, ele é que tem de querer resolvê-lo, se conseguir perceber que tem um problema e que o quer resolver.
Combinaram fazer uma visita ao José, ficando incumbido de o abordar, para conseguir agendar a visita ao domicílio, o director que trouxe o problema à discussão, o qual teria mais hipóteses de ser bem sucedido, uma vez que tem alguma confiança com ele.
Passados dois dias a visita estava marcada. O José disse que sim, que podiam ir lá falar com ele quando quisessem. Seria então no dia seguinte.
A IPSS local tomou conhecimento das aparentes necessidades do José, através de um dos directores, que atentou na situação e levou o problema à reunião de direcção. A direcção deliberou avaliar a situação e estudar as possibilidades de resolução. Talvez conseguir-lhe um subsídio eventual para as obras do telhado e trazê-lo para o Centro de Dia onde tomaria as refeições e o banho.
Dois dos directores ficaram responsáveis pelo caso e, no dia seguinte, falaram com a Assistente Social da Instituição.
Seria preciso, primeiro, conhecer a fundo a situação e dar apoio perceptivo ao José, ou seja, ajudá-lo a perceber e a avaliar o seu problema, a dar-lhe significado e a estabelecer objectivos realistas e, só depois, dar-lhe o apoio instrumental: ajudá-lo a resolver o problema através da prestação concreta de bens e serviços. O problema é, primeiramente, do José, ele é que tem de querer resolvê-lo, se conseguir perceber que tem um problema e que o quer resolver.
Combinaram fazer uma visita ao José, ficando incumbido de o abordar, para conseguir agendar a visita ao domicílio, o director que trouxe o problema à discussão, o qual teria mais hipóteses de ser bem sucedido, uma vez que tem alguma confiança com ele.
Passados dois dias a visita estava marcada. O José disse que sim, que podiam ir lá falar com ele quando quisessem. Seria então no dia seguinte.
Continua
As responsabilidades sociais estão nos organismos privados...
ResponderEliminarQuerida Fa
ResponderEliminarSão cada vez mais e maiores as situações de carência na população portuguesa, fruto da degradação das condições sociais, financeiras e de enquadramento familiar.
O Estado parece ignorar as situações no seu pormenor, escudando-se numa "crise", em medidas genéricas, de quem não sente de perto tão graves problemas.
Ao José, e a tantos "Josés" que sofrem vai-lhes valendo a acção meritória e voluntariosa de umas tantas pessoas que ainda entendem as palavras "valor" e "partilha"...
Continuam, contudo, sem receber o reconhecimento merecido, por vezes até a burocracia procura destruir os seus ideais.
Beim hajas por este teu trabalho de informação e de sensibilização concretizado com uma excelente qualidade literária.
Beijinhos.
Subscrevo!
EliminarAguardo o desfecho da história, torcendo para que o José consiga, enfim, ser bem assistido! Boa semana.
ResponderEliminar... retenho aquilo que me parece ser bem pertinente e fulcral: saber da "disponibilidade" de quem precisa de ser apoiado, a cooperar nesse processo, de modo a que o mesmo não se torne uma mera entrega de bens e serviços muitas vez (infelizmente) desaproveitados...
ResponderEliminarbeijos.
Há IPSS, organismos privados mas com enormes subsídios do Estado (para comentar o que o António e o Vicktor disseram), que levam a cabo as medidas previstas nos acordos de cooperação que estabelecem com os Centros Regionais de Segurança Social (julgo que ainda é assim que se chamam).
ResponderEliminarÉ o exemplo que estás a relatar, neste e no post anterior, onde a Direcção, e por certo o seu corpo técnico, querem ajudar o José, muito embora ainda não tenhas contado o desfecho do caso.
Outras IPSS há, porém, porventura as que mais se queixam da falta de apoios do Estado, que não rentabilizam socialmente o dinheiro recebido e até o transferem para outras actividades ou valências bem menos sociais (sei do que falo...).
Por isso, seja qual for o desfecho, o meu aplauso para esta iniciativa de ajuda.
Continua querida amiga, estou a gostar de ler a história e os comentários à mesma.
Beijo.
Fico a ansiar pelo desenvolvimento desta história... e se o José, terá finalmente direito, a uma vida mais digna... dada a sua condição... parece que tudo se encaminha nesse sentido... mas...
ResponderEliminarVou ficar a aguardar!!! Beijinhos! Feliz e inspirada semana!
Ana
Olá, Ana!
ResponderEliminarA história está toda publicada. Neste post tem o link para o próximo em "continua". Depois há ainda o 4 e o 5 em Agosto de 2009 - separador "folhas marcadas".
Beijinhos.
Fá,
ResponderEliminarJá li a história completa.
Fiquei aliviado por ter visto que o final foi feliz
(quando li o 1º fragmento, fiquei algo desconfiado).
Contente e animado.
Contudo, alguma tristeza permanece no meu pensamento,
porque sei que, infelizmente,
o nosso país ainda pode ser palco de situações de miséria,
a carecer de apoio, que tarda!
Grande abraço
Muito grata, Celso Cabral.
ResponderEliminarCada vez mais temos um Portugal pintado de miséria!
ResponderEliminarTantos carenciados como o José.
Que venham para ele dias melhores.
Um grande beijinho Fá.
Megy Maia☔💮☔
Puxa que situação...
ResponderEliminarJá vi algo semelhante na vida real.
É preciso olhar com carinho para pessoas
que não tem mais família e ninguém com quem contar.
🥺😘
Espero saber q ue pasara con Jose. Buen relato . Te mando un beso
ResponderEliminarAgora, a pandemia é outra grande desculpa para não haver meios para auxiliar. Celso, li o seu comentário, o cenário mais provável é mesmo muita miséria!
ResponderEliminarBeijinhos