Quanto à aula de Trabalhos Manuais, essa sim, gosto, pois posso usar mais livremente a minha criatividade. Nestas aulas sinto-me extremamente motivada. Gosto dos trabalhos que lá faço e gosto da professora, o que me leva a desejar vir a ser, um dia, uma professora como ela. Sim, gostava de ser professora, comecei a sonhar com isso. Já o disse aos pais.
14/08/2025
Sonhos de Criança
Quanto à aula de Trabalhos Manuais, essa sim, gosto, pois posso usar mais livremente a minha criatividade. Nestas aulas sinto-me extremamente motivada. Gosto dos trabalhos que lá faço e gosto da professora, o que me leva a desejar vir a ser, um dia, uma professora como ela. Sim, gostava de ser professora, comecei a sonhar com isso. Já o disse aos pais.
13/08/2025
Se chove...
A andorinha, porém, continua no mesmo sítio, alegre no seu banho de chuveiro, soltando, de vez em quando, a sua cantilena de satisfação.
E se chove!...
12/08/2025
Subir o Caminho II
em que o fogo gela
e em que a maré está vazia
de vontade de a encher
Há dias em que o silêncio ensurdece,
em que o amor perde a coragem
e em que o norte perde o rumo.
Nestes dias,
há uma alma angustiada
que clama por consolo
mas o vento cala a sua voz.
A esperança esmorece,
a força desvanece,
a fé hesita,
a luz apaga-se.
Nesta noite escura,
que me sufoca a alegria
e me impede de respirar a Tua paz,
que eu saiba perseverar no meu caminho,
mesmo sem saber qual é.
Que eu saiba ter paciência
e manter acesa a chama da confiança,
mesmo sem saber porquê.
Que eu saiba acreditar que nela permanecerei,
impotente e só,
apenas o tempo que for necessário…»
(Raquel Dias, Há dias assim, em: Renascer Do medo à confiança)
11/08/2025
O Desembaraço
10/08/2025
A rede
09/08/2025
A Casa dos Ratos — intermezzo (8)
07/08/2025
Tempestade Vendaval
02/08/2025
Subir o Caminho VII
As pedras... Por vezes as pedras que nos surgem no caminho são ásperas e pesadas, impossíveis de remover. Pedregulhos e penedos soltos que têm de ser contornados para encontrarmos um caminho mais macio e sereno. Caminho que se vai fazendo ao caminhar, a cada passada.
Quando a vida flui e caminhamos naturalmente pelos nossos pés, livres e sacudidos, sem dores musculares ou nas articulações, desimpedidos de muletas ou bengalas, torna-se mais fácil a caminhada, mas não isenta de tropeços ou atrasos. Há sempre que prestar atenção às pedras do caminho. Elas estão por lá. Podem espreitar onde não esperamos. Até num caminho já tantas vezes trilhado, podemos ser surpreendidos, apanhados desprevenidos por um grande calhau ou pedranceira, rolados do alto, estatelados ao comprido, sem eira nem beira. Há que contornar, ultrapassar, e seguir.
A Vida é o que é; e as pedras sempre serão o que são. É isso que temos que interiorizar, porque não podemos mudar isso. Nada a fazer senão aceitar, por muito que nos custe e atrapalhe o nosso caminho. Desviemo-nos, portanto, dos pedregulhos. Não deixemos que nos importunem, e prossigamos a caminhada sem que nos embaracem os passos.
Pedras no caminho sempre as houve. Há que aprender com o passado para caminhar no agora, rumo ao futuro idealizado. Mas quem aprende?...
Há montes e vales, riachos de água fresca, desertos, oásis... e tantas mais coisas que fazem parte do caminho. Da subida.
Há também as asas do vento e o embalo do sentimento, para ir saboreando algum pequeno voo.
Mas uma certeza nos deve guiar: não caminhamos sozinhos. E isso nos deve animar.
“Eu caminho,
sem ver o caminho
Eu caminho por sendas de paz.
Mas eu sei que há alguém
que me ajuda no caminho.
Mas eu sei que há alguém
e com Ele irei caminhar.”
(Sendas de Paz)
01/08/2025
Subir o Caminho VI
caem brancas e torcidas
sobre as palavras imperiais,
mordendo-lhes as raízes
como se fossem o contrário do que são,
fecham-nos a alma e ficamos sem saber
se as asas se quebram ou
se ficamos de pé à espera das próximas pedras.»
(José Maria Brito Sj)
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