(reposição)
Dormi pouco esta noite e levantei-me cedo, ao contrário do costume, pois gosto muito de dormir e de me levantar o mais tarde que puder. Mas hoje não consegui. Tenho um nó na garganta, queria chorar mas não sou capaz.
As imagens perseguem-me onde quer que esteja, aonde quer que eu vá, faça eu o que fizer. Franzi-me, abanei a cabeça para um lado e para o outro, mas não adiantou nada: os pensamentos continuam a incomodar-me.
Estou sozinha em casa e isso torna-me ainda mais pensativa e faz as recordações revolverem ainda mais na cabeça. Mais do que triste, tudo está a ser muito perturbante. Como os laços de família podem ser tão frágeis! Arranco um suspiro fundo: minha querida avó... nós nem nos despedimos!... éramos as melhores amigas, eu era a sua companhia e a avó a minha. Agora que estou de férias, todos os meus maiores bocadinhos livres eram para si... eu sei que estava doente, mas não pensei que... estou a sentir tanto a sua falta!
Por fim, as lágrimas vêm em meu socorro.
Por fim, as lágrimas vêm em meu socorro.
Venci o pudor de abrir uma fresta da porta para apenas dizer:
ResponderEliminar- Força! O tempo transforma, lentamente, a memória numa pequena vida doce dentro de nós, e acompanha-nos sempre, mesmo quando não damos por isso, ou julgamos não nos lembrar. Incorpora-se em nós...
Um abraço
Oh minha Linda!!!Logo hoje que estou tão abalada com o estado de saúde da minha Mãe, encontro-te tão tristinha!!!Vamos lá,chora, pois tal como dizes e muito bem, só as lágrimas te podem socorrer...
ResponderEliminarSim minha querida!Os laços são muito frágeis mas com o enorme poder de nos amarrar a dor, o sofrimento até que acabamos por sufocar. Só mesmo as lágrimas para nos libertar...
Vá lá, quero ver-te sorrir Carochinha(achei piada),pensa na tua Avó como um bombom que tu vais desembrulhar e reparas que o recheio é só amor e...está lá,
mesmo que tu não o vejas!!
Muita força minha Linda/O Sol amanhã vai brilhar e...só p'ra ti...
Muitos beijinhos docinhos
Que bem representas a tristeza da perda, em linguagem coloquial!
ResponderEliminarUm prazer ler-te, sempre:))
Faz parte da vida, viver, deixar uma marca em quem nos ama.. partir.... sabemos que é assim mas nunca estamos preparados...
ResponderEliminarUm beijinho
Jorge
Que texto doce minha querida! E muito sincero, de coração aberto....
ResponderEliminarAdoro ler-te... imensamente.
Bejinho enorme de coraçao,
CA
Verte agora as lágrimas todas, para que depois sempre que te lembrares dela, seja com um sorriso nos lábios. Infelizmente às vezes sentimos na pele a crueldade da vida.
ResponderEliminarBjs.
Lamento :(
ResponderEliminarChorar alivia.
Na estrada da vida é sempre muito doloroso quando perdemos um elemento da familia que nos dava carinho e amor.
ResponderEliminarÉ preciso força interior para suplantar. Isso te desejo
bjinho
Como compreendo esSA necessidade de um choro que teima em negar.se...
ResponderEliminarTudo de bom.
Olá, desde já obrigado pela visita e comentário ao meu blog, quanto ás suas palavras, bem, também ainda sofro muito com o adeus a minha mãe que faleceu ha 11 meses, mas temos que ter força. A verdade é que me vi e vejo a fazer exactamente o que escreveu , vezes sem conta e doi muito. Força.
ResponderEliminarBruno Cardona
apesar de nos afogarmos nelas, são o nosso alívio!
ResponderEliminarum beijo
É triste.
ResponderEliminarMas acredita que tenho muita pena de nunca ter conhecido avó nem avô...
Um beijo.
Lamento muito é triste quando perdemos alguém que amamos, forças, fique com Deus.
ResponderEliminarCoragem a essas belas nostalgias Fá ´,~`)))))
ResponderEliminarBom e belo dia em toda a harmonia
e que seja agradável, visto o mundo andar tonto, beijinhos.
Boa tarde Fá,
ResponderEliminarUm texto repleto de sentimento e saudade pela perda da avó!
Sei o que isso é em relação à perda de minha avó materna e já decorreram muitos anos.
Ainda hoje me comovo com a sua ausência.
Um beijinho e força.
Emília
As memórias dos que amamos ficam sempre coladas em nós, umas mais que outras, umas por boas razões, outras por razões menos boas… Bom feriado.
ResponderEliminarBy me
Também tive uma avó assim, mas partiu repentinamente aos 91...
ResponderEliminarAinda hoje me faz falta e penso sempre no que me diria, quando estou a ponto de tomar uma decisão.
Um beijo